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O autor do livro:  Ubuntu – Guia do Iniciante de Carlos “Kadu” Eduardo disponibilizou para  download gratuíto, a primeira edição que conta com oito capítulos. O livro trata desde conceitos básicos para o uso do sistema, como por exemplo, como criar pastas (ideal para quem nunca usou um computador) e como instalar pacotes de codecs multimídia para reprodução de videos, músicas e DVDs, até conceitos básicos de virtualização de Desktops.

O download do livro pode ser feito neste link: guia para iniciante.
"Entretanto, amamos o deserto. Se no começo ele é apenas solidão e silêncio é que não se entrega aos amantes de um dia.(...) Nada nos adiantaria visitar a sua cela. Ela está vazia. O império do homem é interior. Assim também o deserto não é feito de areia nem dos tuaregues nem dos mouros armados de fuzil... As areias são, a princípio, desertas. Mas vem o dia em que, temendo a aproximação de um rezzou, vemos, naquelas areias, as dobras do grande manto em que ele se envolve. E assim o rezzou também transfigura as areias... Aceitamos as regras do jogo: o jogo nos faz, agora, à sua imagem. O Saara, é em nós que ele se mostra. Abordá-lo não é visitar um oásis. É fazer de uma fonte, nossa religião."
SAINT-EXUPÉRY, A. Terra dos Homens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.



Diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professoresda educação infantil já podem usar em sala de aula oito novas tecnologias educacionais pré-qualificadas pelo Ministério da Educação. As ferramentas são específicas para a educação infantil e, a partir desta quarta-feira, 15, integram o Guia de Tecnologias Educacionais.
A chamada pública do MEC recebeu inscrições de 26 objetos educacionais produzidos por empresas, editoras, organizações sociais e institutos. De acordo com o coordenador-geral de tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raymundo Ferreira Filho, as tecnologias são instrumentos de apoio colocados à disposição dos gestores públicos e dos educadores. Raymundo salienta que a aplicação auxilia os professores na diversificação e no desenvolvimento das aulas, na motivação dos estudantes e na qualificação do ensino.
Três entidades com tecnologias educacionais pré-qualificadas na área de correção de fluxo escolar foram contratadas pelo MEC, este ano, para atender 833,3 mil estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Os alunos, de escolas de 1.174 municípios com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb), estão em séries incompatíveis com a idade cronológica. Segundo Raymundo, a correção de fluxo nessas escolas começou em maio, com tecnologias desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). O objetivo da ação é superar a defasagem escolar no período letivo de 2010.
O Guia de Tecnologias Educacionais relaciona os 141 objetos pré-qualificados até 2009 e traz um resumo de cada uma das propostas. Este ano, serão inseridas as cinco tecnologias pré-qualificadas para as escolas rurais e as oito da educação infantil.

Fonte: MEC
Algumas imagesn de Foz de Iguaçú

Cataratas
 

Parque Nacional de Iguaçú


Encontro de Design Instrucional - 16º CIAED - ABED


Olá,



Aos poucos irei colocando materiais das palestras que assiti no 16º CIAED – ABED.


O Futuratec é uma ferramenta que amplia o alcance da programação do Canal Futura e seu potencial para uso educativo. O site alia o potencial de distribuição de conteúdos pela Internet com o poder que a TV tem de atrair telespectadores. Os conteúdos são organizados por temas, facilitando a busca de programas a partir dos assuntos que você deseja abordar em suas atividades educativas."


O livro digital foi tema de debate no Salão de Ideias da Bienal, na tarde desta quinta-feira (19). Os rumos dessa nova tecnologia foram discutidos por Ednei Procópio, sócio-fundador da Giz Editorial e membro da Comissão do Livro Digital da Câmara Brasileira do Livro, e pela escritora Regina Drummond, autora de diversos títulos infantis, como "Histórias de Arrepiar".
Para Procópio, autor de "O livro na era digital", um obstáculo importante para a popularização do livro digital no Brasil é o baixo acesso à internet: apenas 10 milhões de pessoas têm banda larga em casa, uma parcela pequena da população. E ainda há o custo dos aparelhos.
Para Ednei Procópio e Regina Drummond, é possível aproveitar o melhor de cada formato: a capacidade de armazenamento dos leitores eletrônicos, que permite carregar dezenas e até centenas de obras em um único aparelho, e o "fetiche" do livro impresso, o prazer do contato físico com o papel e a praticidade de poder ler sem se preocupar com baterias e cuidados para não estragar o equipamento. Por isso, Procópio diz que o futuro do livro não é nem digital, nem em papel - é híbrido. Sua editora, a Giz, tem 200 títulos em seu catálogo, todos eles na forma impressa e digital.
Apesar de o mercado de livros digitais no Brasil ser incipiente, outras editoras apostam no produto. A Melhoramentos, de São Paulo, produz livros digitais desde 1990, já que foi nesse ano em que a editora lançou dicionários em disquete. Em 2009 a empresa lançou seus e-books, e hoje conta com cerca de 60 títulos nesse formato.
Algumas marcas:
* O Mix Leitor-d, primeiro leitor eletrônico com tecnologia de software nacional, sai por R$ 890.
* O Cool-er, vendido pela editora Gato Sabido, custa R$ 599. Ele usa a tecnologia de tinta eletrônica, similar à do Kindle.
* A Positivo também lançou o seu e-reader, o Alfa, que tem tela sensível ao toque e vem com o Dicionário Aurélio. O preço fica por volta de R$ 700.
* O Kindle, leitor eletrônico comercializado pela livraria online americana Amazon, custa US$ 380, mas não é vendido no Brasil.
* O iPad, aparelho de leitura da Apple, vale US$ 500, mas não há confirmação de quando ele chegará ao país e qual será seu preço.
O Mobilefest - Festival Internacional de Criatividade Móvel, maior evento latinoamericano de soluções em mobilidade, abriu as inscrições para o I Prêmio Mobilefest de Aplicativos para Celular. Desde a primeira edição do Festival Mobilefest em 2006 o cenário brasileiro e mundial de mobilidade se modificou profundamente. O desenvolvimento de aplicativos móveis e da Internet móvel possibilitaram uma evolução das possibilidades de atividades sociais, educacionais e culturais.

http://www.mobilefest.org/MobileFest/Home.fss
O Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) tem como objetivo divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. Busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. É promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e em 2010 comemorará sua 21ª edição em João Pessoa, no período de 23 a 26 de Novembro, numa realização conjunta entre a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Pernambuco.
http://www.ccae.ufpb.br/sbie2010/
Retirado do livro de Eduardo O. C. Chaves ...

Administrar o tempo é uma questão de saber definir prioridades.

NUNCA vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer.

Saber administrar o tempo é ter clareza cristalina sobre o que, para nós, é mais prioritário ... e tomar providências para que essas sejam feitas.

Coisas que são IMPORTANTES E URGENTES devem ser feitas imediatamente, na primeira oportunidade.

O problema surge com coisas que consideramos importantes, mas não urgentes, e com coisas que são urgentes, mas às quais não damos muita importância.

No conflito entre o importante e o urgente é que a maior parte de nós se perde ... a razão é muito simples: algumas das tarefas que temos que realizar não são selecionadas por nós, mas nos são impostas ... isto é: não somos donos de todo o nosso tempo.

Geralmente usamos mal o tempo que dedicamos ao trabalho, ou mesmo o tempo que passamos em casa.

Usamos o nosso tempo para fazer o que não é nem importante nem urgente, mas apenas algo que sempre fizemos, pela força do hábito.

Administrar o tempo é ganhar autonomia sobre a sua vida ... é uma batalha constante, que tem que ser ganha todo dia ... é ganhar tempo deixando de fazer coisas que são menos importantes para você ...

O tempo é distribuído entre as pessoas de forma democrática (24 horas por dia) ... entretanto, uns conseguem realizar uma grande quantidade de coisas ... outros, têm o sentimento de que não fizeram nada ... A diferença é que os primeiros percebem que o tempo é um recurso altamente perecível.

O recurso mais escasso na nossa sociedade não é dinheiro, não são matérias primas, não é energia, não é nem mesmo inteligência: é tempo.

Tempo se ganha, deixando de fazer coisas que não são nem importantes nem urgentes e sabendo priorizar aquelas que são importantes e/ou urgentes.

Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem de modo a poder fazer aquilo que quer.

Ser produtivo não é estar ocupado ... é saber administrar o tempo, ter sentido de direção, saber aonde se vai.

Administrar o tempo é planejar estrategicamente a nossa vida ... é saber aonde queremos chegar (definição de objetivos) ... é estrategiar (transformar objetivos em metas) e decidir como as metas serão alcançadas (criar planos táticos) ... e enfim, é fazer o que tem que ser feito!

Se você não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca vai chegar lá - por mais tempo que tenha.

Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Por isso, tempo é vida.

Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem está ao alcance de todos. Basta um pouco de esforço e determinação.

Tempos Melhores ...


Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.


"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos ... quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Demorará um pouco para que o reinado absoluto do Moodle seja ameaçado no entanto tenho visto e até experimentado algumas alternativas que ainda estão em pesquisa:
• O myUdutu que possui interface intuitiva. Não possui muitas ferramentas mais atende ao básico. É uma plataforma online e pode substituir o uso de blogs e listas de discussões que algins professores utilizam para ministrar suas aulas.
• Outra opção é o Dokeos . Para conhecê-lo sem precisar instalar deve fazeruma visita ao campus virtual da Escola Br.
• Temos também o Tidia-AE um software livre desenvolvido na USP (com apoio da Fapesp). Ele apresenta algumas funcionalidades interessantes como a possibilidade usar uma espécie de MSN para conversas privadas dentro do ambiente.
Sob o título:  “Conteúdo, Apoio ao Aprendiz e Certificação - Os Ingredientes Centrais para Eficácia na EAD” acontecerá no período de 31 de agosto a 03 de setembro de 2010 em Foz do Iguaçu no Paraná o 16º Congresso Internacional da ABED de Educação a Distância.
A edição do Congresso Internacional ABED de Educação a Distância será realizada nas dependências do Mabu Thermas & Resort que dispõe de uma excelente estrutura que fica situado sobre um aquífero, o terreno possui fontes de águas termais, que garantem águas com temperaturas agradáveis o ano inteiro.
confira a programação clicando aqui.

Se tudo correr conforme esperado estari lá.
Atenção universitários e profissionais que iniciaram recentemente sua carreira e têm interesse em estagiar em uma grande empresa. Entre os dias 26 de julho e 8 de agosto será realizada a segunda edição da Feira Virtual para Trainees e Estagiários da Curriculum netWORKS. A Feira Virtual é uma nova plataforma de contato entre profissionais e empresas, que oferece os benefícios de uma feira presencial em um ambiente online, 24 horas no ar.

Os alunos poderão interagir por chat em tempo real com os recrutadores e participantes da feira. Além disso, haverá diversas palestras voltadas para os estudantes e duas delas já estão confirmadas: “Profissões do Futuro” com Sergio Sgobbi, da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e “Carreira em Tecnologia da Informação” com Walter Dias, da Microsoft.
A Feira é inteiramente gratuita e disponibilizará dezenas de vagas para trainees e estagiários. Ao longo de 2010 as empresas participantes terão acesso exclusivo aos currículos, proporcionando aos estudantes a oportunidade de iniciar a carreira em uma grande empresa. O cadastro poderá ser realizado à partir do dia 12 de julho no site da Curriculum netWORKS. Para mais informações clique aqui.
Construa você mesmo o seu heroi de papel



O site CubeeCraft é mais um da linha “Faça você mesmo”. Há uma galeria com dezenas de personagens da TV, histórias em quadrinhos e filmes em geral. Você faz o download da figura, imprime, recorta e cola de acordo com o esquema. É uma idéia bastante orginal e achei que poderia ser usada em sala de aula pelos professores. Os alunos são levados ao laboratório de informática da escola, acessam o site, escolhem o heroi preferido, fazem o download, imprimem e voltam a sala para o processo de montagem dos bonequinhos.
Uma outra opção de site é o Harlancore papertoy.

PETERS, Otto. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Ferreira de Souza Mendes. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2004. Resenha de João Mattar.

Este é sem dúvida um livro essencial para quem trabalha ou pretende trabalhar com educação a distância, um daqueles que abre a nossa cabeça e, como já me disse uma experiente professora online, acaba conosco, pois nos leva a questionar tudo o que já fizemos em EaD. Sua leitura é um abalo sísmico! Ninguém pode ousar ingressar neste maravilhoso universo da EaD sem lê-lo, principalmente porque está bem traduzido para o português. É um alimento para seguirmos em frente com a EaD, mas criticamente.

Este livro inclui várias palestras e um artigo publicados pelo professor Peters. Veja a resenha.

No Prefácio, Fred Lockwood afirma que, com a alteração da cultura do ensino para a cultura da aprendizagem, o professor está deixando de ser o ‘sábio no palco’ para se transformar no ‘guia ao lado’, ao mesmo tempo em que se consolida a figura estudante autônomo.

Na Introdução, Peters nos lembra do crescimento de seminários, workshops, simpósios e publicações sobre EaD, além das universidades tradicionais que cada vez mais oferecem cursos a distância, das universidades virtuais e mesmo do fenômeno do e-learning (educação a distância corporativa).

Peters destaca quatro inovações que justificariam o interesse crescente pela EaD: o aperfeiçoamento da tecnologia dos PCs, a tecnologia multimídia, a tecnologia de compactação digital de vídeo e a tecnologia de internet. Lembra ainda que o aluno, hoje, pode cada vez mais aprender ‘face a face a distância’.

Ressalta também que a EaD traz imensos desafios, pois os métodos e conteúdos precisam ser alterados, assim como as instituições.

No cap. 1, A Crescente Importância da Educação a Distância no Mundo, Peters nos alerta de que não podemos ignorar o legado pedagógico de 150 anos de experiência e aprendizagem assíncronas fora da sala de aula tradicional, em que teriam sido desenvolvidas muitas abordagens para a educação a distância.

Temos de estudar EaD do ponto de vista pedagógico, não apenas como tema das ciências da computação, da engenharia elétrica e da comunicação.

Ele traça então uma interessante história da EaD. Inicialmente, teríamos iniciativas isoladas, como as epístolas de São Paulo. Em meados do século XIX, a iniciativa privada, e posteriormente o Estado, passam a desenvolver a educação por correspondência. Outro momento importante é a criação das universidades abertas de ensino a distância, influenciadas pela Open University britânica, que se utilizam intensamente de rádio, tv, vídeos, fitas cassetes e centros de estudo, e em que se realizaram diversas experiências pedagógicas. A partir dessas experiências, segundo Peters, teria crescido o interesse pela EaD, o que se pode notar, por exemplo, no número de participantes nos congressos do ICCE (International Council on Correspondence Education). Surgiram assim as megauniversidades abertas a distância, em geral as maiores, em número de alunos, de seus respectivos países, como a CNDE na França, a Universidade National de Educación a Distancia na Espanha, a Universidade Aberta de Portugal, a FernUniversität na Alemanha, a Universidade do Ar no Japão, a Anadolu Üniversitesi na Turquia, a Universidade de Rádio e Televisão na China, a Tebuka da Indonésia, a Universidade Aberta Nacional Indira Ganghi, a Universidade Aberta Sukkothai Thammatirat da Tailândia, a Universidade Aberta Nacional da Coréia, a Universidade Payame Noor no Irã, a Universidade da África do Sul etc. Essas experiências têm servido para repensarmos a função das universidades no futuro e estariam modificando a educação de diversas maneiras, mas apenas na década de 90 as universidade tradicionais, as agências governamentais e as empresas privadas teriam começado a prestar atenção a estas experiências. A isso estaria também associado o crescimento da pesquisa sobre EaD.

A quarta fase da evolução da EaD seria marcada pelo desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação. Surge agora um novo território para a educação, o espaço virtual da aprendizagem, digital e baseado na Internet. Surgem também várias redes, como a EADTU, EuroPACE 2000, EDEN etc. Peters fala então de um novo formato do processo de ensino-aprendizagem, “aberto, centrado no aluno, baseado no resultado, interativo, participativo, flexível quanto ao currículo, às estratégias de aprendizado e envio e não muito preso a instituições de aprendizado superior, porque pode também se dar nos lares e nos locais de trabalho.” (p. 43). A EaD, assim, nos ajuda a romper com a tradição e planejar algo novo.

No cap. 2, As mudanças de paradigma educacional, Peters analisa as mudanças nas condições socioeconômicas da educação, que tornam importantes o aprendizado independente e auto-organizado, e em grupo.

Nas p. 56-57, Peters apresenta uma quadro comparando os currículos nas abordagens modernas e pós-modernas, baseando-se na obra de William Doll, A Postmodern Perspective on Curriculum, que reproduzo a seguir:


ABORDAGEM MODERNA AM

ABORDAGEM PÓS-MODERNA APM

AM: segue o modelo do “gerenciamento científico”

APM: segue o modelo do “diálogo” que transforma os participantes e os assuntos em discussão

AM: racionalidade técnica (tecnocrática)

APM: racionalidade humanística


AM: eficiência

APM: desenvolvimento pessoal


AM: fatos precisos

APM: abordagens globais

AM: especificação

APM: generalização


AM: procedimentos detalhados

APM: interativo

AM: formalismo rígido

APM: eclético


AM: linear

APM: complexo


AM: pré-ajustado

APM: improvisado

AM: seqüencial

APM: pluralista

AM: facilmente quantificável

APM: não quantificável

AM: inícios definidos

APM: em andamento

AM: fins definidos

APM: em andamento

AM: estável

APM: não estável, dinâmico

AM: pensamento baseado em causa-efeito

APM: pensamento não dedutivo

AM: previsível

APM: imprevisível

AM: o professor detém o conhecimento, o aluno, não

APM: grupo aberto e transformador de indivíduos que interagem

AM: currículo: definição apriorística de curso a se realizar

APM: currículo: transmissão de informações pessoais através do diálogo, da investigação e do desenvolvimento

AM: a organização vem antes da atividade

APM: a organização surge a partir da atividade

AM: positivismo

APM: pluralismo epistemológico

AM: ciência impregnada de descoberta e determinação

APM: ciência impregnada de criatividade e indeterminação

Segundo Peters, o audiovisual poderia ser compreendido como um simples acréscimo de uma nova mídia técnica à estrutura pedagógica tradicional. Hoje os alunos têm acesso a todas as informações do mundo, e, portanto, temos que replanejar o processo de ensino e aprendizagem, já que a pós-modernidade exigiria mudanças radicais nesses processos, uma verdadeira revolução copernicana, já que o centro não seria mais o interesse do professor na disciplina, mas o que o estudante precisa aprender.

Segue um parágrafo do texto (p. 62) que serve para uma boa reflexão sobre o conceito e a função dos Planos de Ensino, mesmo na educação presencial:

“A análise da estrutura pedagógica do trabalho independente em ambientes informatizados de aprendizagem e especialmente do trabalho independente com hipertextos revela uma novidade no campo do ensino e da aprendizagem. Estou me referindo aqui ao caráter aberto da situação. Nos ensino e aprendizado tradicionais há sempre um objetivo geral e um conjunto de objetivos específicos. Aqui os objetivos são muito freqüentemente ainda desconhecidos no início do processo de aprendizado. Espera-se que o estudante descubra por si mesmo e até os modifique se necessário durante o processo de estudar e aprender. Conseqüentemente, não há progresso linear no aprendizado, nenhuma consistência lógica no desenvolvimento do pensamento do estudante. Não se espera que o estudante siga um caminho prescrito da mesma maneira, mas sim que descubra um caminho individual à sua própria maneira. No caso dos hipertextos, o pensamento do estudante não deve necessariamente seguir o pensamento que se desenvolveu como conseqüência da seqüência paratática e linear das palavras e frases nos livros impressos. Em um ambiente informatizado de aprendizagem, o aluno é confrontado com uma quantidade enorme de informações e todo um universo de conhecimento. É possível que ele comece browsing, dando uma passagem de olhos de modo aleatório em uma parte qualquer do texto, fique interessado no que lê, tente conseguir mais informações do mesmo tipo, faça perguntas ele mesmo e tente descobrir as respostas navegando. Em outras palavras: não aprende de modo sistemático, mas sim de um modo ao acaso e intuitivo. Isso será um desvio e tanto do ensino e aprendizado tradicionais. Esta é a conseqüência do novo paradigma pedagógico e certamente um paradigma pós-moderno de aprendizagem.”

Peters termina o capítulo com outra linda passagem, conclamando os professores a se transformarem, nesta fase de transição, em protetores da educação e dos seus alunos:

“Esta visão da universidade do futuro indica como realmente são importantes as mudanças de paradigma educacional que abordamos neste capítulo. Os professores devem não apenas compreender esta mudança fundamental, como também a necessidade de se tornarem agentes ativos desta mudança. Ao mesmo tempo, têm que assumir responsabilidade, já que devem atuar como protetores de seus alunos contra aquelas forças tecnológicas que levam longe demais a mecanização da educação apenas para ter mais lucro. Os professores devem ficar alertas, já que devem protestar e reagir quando o exagero desnecessário de entusiasmo tecnológico desumanizar o processo de ensino e aprendizagem e assim se tornar prejudicial à educação.” (p. 65)

No cap. 3, Conceitos e modelos, Peters discute como o processo de ensino e aprendizagem é diferente na educação a distância: a abordagem, os estudantes, os objetivos, os métodos, as mídias e as estratégias são distintos, assim como devem ser os objetivos da política educacional. Todas essas diferenças justificam o surgimento de uma disciplina para desenvolver este novo tipo de ensino e aprendizagem: a tecnologia educacional ou design instrucional. Os professores teriam também que desenvolver o hábito de refletir sobre o modo especial como ensinam a distância.

A seguir, Peters avalia diferentes modelos para EaD: (a) preparação para exame, (b) educação por correspondência, cujos progressos na arte de ensinar não podem ser ignorados, (c) multimídia (de massa), que utiliza a combinação de rádio, televisão, material impresso e centros de estudo, cujo ícone é a Open University, (d) em grupo, semelhante ao anterior, mas em que as aulas são assistidas por grupos de alunos em classes, sem material impresso, sendo portanto quase presencial, (e) aluno autônomo, que tem a responsabilidade de selecionar conteúdos, estratégias e mídias, (f) rede, do qual ele destaca o Master of Distance Education da Universidade de Maryland, (g) sala de aula estendida tecnologicamente, e (h) híbridos.

Para Peters, a universidade do futuro deverá combinar EaD, aulas tradicionais e ambientes informatizados.

No cap. 4, Aprendizagem on-line: visões, esperanças, expectativas, Peters aborda alguns estudos que prevêem que a EaD estará, no futuro breve, associada à qualificação profissional (não necessariamente vinculada a graus ou diplomas) e ao treinamento integrado ao horário de trabalho. Destaca também a importância que tem assumido, neste novo cenário, a aprendizagem autônoma e autodirigida.

Ele afirma novamente que a transmissão ao vivo de aulas simplesmente transpõe formas de aprendizagem tradicionais para o ambiente on-line, levando a funcionamentos anormais.

Peters faz mais uma indicação de um autor que se posiciona criticamente em relação ao uso da tecnologia na educação: SCHULMEISTER, R. Virtuelle Universität. Virtuelles Lernen. München: Oldenbourg, 2001. Segundo Schulmeister, a presença física do professor seria vital para muitas atividades que envolvem o ensino e a aprendizagem, pois as representações virtuais da presença são possíveis apenas por aproximações.

No cap. 5, Ambientes informatizados de aprendizagem: novas possibilidades e oportunidades, Peters afirma novamente que, no novo paradigma da educação, é o estudante, e não mais o professor, quem passa a dominar o processo de ensino e aprendizagem. Mais ativos, os estudantes agora assumem a responsabilidade por sua própria aprendizagem. Neste novo ambiente, podemos falar de aprendizagem auto-responsável, autoplanejada, auto-organizada, independente e auto-regulada, além de não liner e não seqüencial, em que os alunos trilham seus próprios caminhos e alcançam seus próprios objetivos. As atividades mais importantes, neste novo modelo de aprendizagem, passam a ser: buscar, encontrar, selecionar e aplicar.

Peters afirma também que há enormes possibilidades para a dramaturgia e a direção de filmes pedagógicos na EaD, cujos critérios ainda não conhecemos com clareza.

Encerrando o capítulo, Peters defende que se faz necessária uma reengenharia da EaD.

No cap. 6, Novos espaços de aprendizagem, Peters afirma que, na EaD, os espaços de aprendizagem com portas e paredes desaparecem, e podemos agora falar de espaços multimídia. O espaço de aprendizagem virtual, assim como no caso da matemática, é imaginário, pois não é constituído de objetos reais.

Peters analisa então diversos conceitos, como os de campo de aprendizagem (tomado no sentido pedagógico amplo), local de aprendizagem (agora extra-muros), local de trabalho e local de aprendizagem, para chegar ao conceito de ambiente de aprendizagem:

“O conceito de ambiente de aprendizagem foi criado com base na mudança de paradigma educacional de instrução com uma finalidade voltada para metas, de bases empíricas, para aprendizagem construtivista. Os estudantes não são mais vistos como objetos, mas sim como sujeitos do processo de aprendizagem. Sua aprendizagem não consiste mais em receber e processar o conhecimento oferecido, mas em debater ativamente com um objeto de aprendizagem que eles mesmos selecionaram em um contexto que é definido a partir da interação simultânea com outros estudantes e no qual eles mesmos desenvolvem ou alteram estruturas cognitivas individuais. Os professores não se concentram mais em apresentar conteúdos cognitivos selecionados e sistematizados, mas em ‘descobrir e dar forma a ambientes de aprendizagem estimulantes… que permitem aos alunos criarem suas próprias construções” (R. Schulmeister, Grundlagen hypermedialer Lernsysteme, München: Oldenbourg, 1977, p. 80).” (p. 133).

Peters discute também como os espaços de aprendizagem reais envolvem sensações, local, época, ação e estão ligados a ritos e mesmo ao inconsciente. Já em EaD, o ensino e a aprendizagem ocorrem a distância. O espaço de aprendizagem real é tridimensional, enquanto o virtual é bidimensional. No espaço de aprendizagem virtual, ocorre a ausência de limites, pois não sinto o topo, o fundo, a direita, a esquerda etc. Sem referências espaciais, os objetos e as pessoas flutuam.

Peters destaca também as oportunidades de aprendizado em espaços construídos por técnicas de realidade virtual.

O capítulo é encerrado com a reflexão de que a aprendizagem em espaços virtuais requer estratégias pedagógicas específicas a seus ambientes informatizados de aprendizagem:

“Como seriam estas estruturas pedagógicas? As respostas não podem ser encontradas recorrendo-se aos métodos com os quais estamos familiarizados por causa de nossas experiências nas escolas e nas universidades. Não, temos que abrir novos caminhos. Devíamos analisar o ambiente informatizado de aprendizagem cuidadosamente sob perspectivas pedagógicas inovadoras. Devíamos nos perguntar: quais são as novas possibilidades tecnológicas que podem ser exploradas para novos propósitos de aprendizagem? É possível obter novas estratégias pedagógicas a partir delas? De que forma poderemos estruturar os espaços virtuais de aprendizagem em benefício dos estudantes? Estas tarefas têm prioridade. Resolvendo-as, poderíamos conseguir discernir a emergência de uma pedagogia da aprendizagem on-line.” (p. 153).

No cap. 7, Um modelo pedagógico para a utilização de espaços virtuais de aprendizagem, Peters destaca 10 funções tecnológicas que merecem atenção especial dos designers intrucionais: apresentação de informação, armazenamento, recuperação, comunicação, colaboração, browsing, multimídia, hipertexto e hipermídia, simulação e realidade virtual. Cada uma dessas funções geraria novos espaços virtuais.

Peters afirma também que, neste novo cenário, a conectividade torna-se um termo pedagógico chave. A aprendizagem moderna, que seria linear, causal, lógica, hierárquica, sistemática, concentrada, localizada e com um currículo fechado, estaria sendo substituída pela aprendizagem pós-moderna, que seria não linear, não causal e não elaborada logicamente, associativa, aleatória, descentralizada, fluida e opaca, não localizada e distributiva, e com um currículo aberto.

Com todas essas inovações, o impacto das escolas e universidade seria enfraquecido.

Os alunos devem ter novas habilidades para serem capazes de estudar em um ambiente informatizado de aprendizagem: autodeterminação e orientação, seleção e capacidade de tomar decisões, e habilidades de aprender e organizar. Esperam-se também habilidades metacognitivas e insight pedagógico do aluno virtual.

As funções dos professores, em espaços virtuais de aprendizagem, são também outras, principalmente voltadas à supervisão e ao apoio aos alunos: desenvolver sistemas de aprendizagem não lineares em hipertexto/hipermídia, atuar como mediadores em seminários virtuais, organizar suporte e o design de ambientes de metaaprendizagem.

Mas surge então uma questão: a perda dos contatos reais poderia ser compensada por comunicação virtual e grupos de aprendizagem virtual? Poderíamos imaginar comunidades se estamos sentados sozinhos em nossos quartos, enviando mensagens por nossos computadores para amigos virtuais? Para Peters, uma parte considerável dos efeitos da socialização alcançados por contato pessoal direto são perdidos na virtualidade. Os alunos trabalham separados e isolados. A resposta de Peters continua de maneira surpreendente e enfática:

“Se reiterados contatos sociais virtuais de fato acontecem, minha experiência é que eles são estranhamente estéreis e artificiais. Isto é, acima de tudo, o que acontece com conferências por computador, mas também com interação síncrona com som e imagem. Falta espontaneidade e profundidade na comunicação. É suscetível a interferências. O fluxo de sentimentos subjetivos é atenuado e interrompido. Tudo isso pode de fato acontecer, mesmo se os participantes supostamente apreciam e aprovam esta forma de comunicação.

O ensino-aprendizagem não é mais ‘vivenciado’ globalmente como uma unidade que consiste de espaço, tempo e interação social ritualizada.” (p. 190)

Peters volta a afirmar que o contexto espacial e temporal se perde em ambientes virtuais de aprendizagem, e então a experiência de aprender flutua. Na virtualidade, a “aura” da experiência de aprender perde seu sentido, assim como a fotografia e o cinema destruíram a originalidade dos quadros. O original e autêntico não são mais vivenciados, trabalhamos com cópias, numa realidade secundária e derivada de ensino e aprendizagem. E ele continua, ainda mais surpreendente e enfático:

“São perdas sérias. Elas reduzem, circundam, loteiam, estragam ou destroem experiências vividas na escola ou na universidade. Por esta razão, pode-se concluir, a aprendizagem no espaço virtual nunca será capaz de substituir totalmente o ensino em espaços reais.” (p. 191).

No cap. 8, Mediando um seminário virtual – Reflexões sobre as primeiras experiências práticas, Peters reflete novamente sobre a nova atitude dos alunos e as novas atividades de aprendizagem que caracterizam os ambientes de aprendizagem virtuais, como aprender de um modo autônomo, desenvolver estratégias adequadas, utilizar e explorar os novos recursos de comunicação e desenvolver hábitos de auto-avaliação e metacognição (observando e avaliando sua própria aprendizagem). Documentos reproduzidos, no final do capítulo, incluem emails que ele enviou aos alunos de um seminário virtual, sobre estes assuntos.

No cap. 9, A flexibilidade pedagógica da universidade virtual, Peters trabalha a idéia da aprendizagem flexível. Simplesmente enviar material de aprendizagem e apresentar conteúdos não é ensinar, assim como simplesmente absorver não significa aprender: este conceito muito unidirecional de instrução fundamenta uma noção empobrecida de EaD, que não dará certo:

“A educação baseada na web é educação a distância e deve também abarcar atividades de ensino e aprendizagem outras que não apenas enviar, ou seja, aulas particulares virtuais, trabalhos em grupo virtual, seminários virtuais, prática virtual em companhias, laboratórios e excursões simulados. Uma universidade virtual deve ser capaz de oferecer estes serviços. E mais: deve desenvolver novas abordagens pedagógicas que explorem o potencial singular do ensino on-line.” (p. 245).

Peters insiste que os custos para o desenvolvimento de material multimídia seriam ainda proibitivos, mas é importante lembrar do incrível progresso do que se denomina hoje de rapid e-learning, incluindo softwares cada vez mais simples e intuitivos para desenvolvimento de conteúdos multimídia.

É preciso trabalhar com dois mundos paralelos, combinando aprendizagem em ambientes reais e virtuais. É importante também notar que, por todo o livro, Peters toma o cuidado de diferenciar a educação a distância da educação on-line. Na educação do futuro, devem ser combinadas a educação presencial, a educação a distância e a educação on-line, e para isso se torna essencial o trabalho do designer instrucional.

No cap. 10, Informação e conhecimento, assim como no cap. 12, Conseqüências pedagógicas da transformação da informação e do conhecimento, Peters analisa o sentido dos conceitos de informação e conhecimento, construindo uma progressão interessante dos sinais (ou indicadores), passando pelos dados, pela informação, conhecimento enformado e conhecimento, até chegar à sabedoria.

No cap. 11, A transformação da universidade em uma instituição de aprendizagem independente, Peters analisa a crise das universidades, que exigiria uma intensa onde de modernização.

Peters destaca novamente, na educação do futuro, a importância dos encontros presenciais. Com o olho no olho, é criada uma atmosfera específica que não pode ser reproduzida totalmente por meios indiretos:

“Um diálogo no mesmo ambiente tem mais elementos do que em uma teleconferência abstrata, mesmo nos casos em que ela não é apenas uma troca assíncrona de mensagens, mas na verdade uma videoconferência. Aqueles que participam vivenciam um autêntico e original diálogo. Absorvem sinais não verbais e reações comportamentais inconscientes. Com todos os sentidos, passam a fazer parte de um encontro multidimensional que pode ser analisado de acordo com critérios psicológicos e sociológicos.” (p. 342).

As universidades, para não fracassarem, devem propiciar espaços para a interação social, a socialização acadêmica e a comunicação direta entre as pessoas, que não podem ser recriados pela tecnologia. Novamente, Peters é surpreendente e enfático:

“Estes argumentos deviam ser usados para se responder àqueles entusiastas por tecnologia que acreditam que, por um lado, o ensino face a face, como praticado nas universidades tradicionais, pode ser substituído e, por outro lado, a falta de comunicação direta no ensino a distância pode ser compensada eficazmente e sem muito esforço por meio de e-mails e teleconferências. Sem querer fazer pouco das oportunidades educacionais que o ambiente informatizado de aprendizagem pode proporcionar em combinação com ‘aprender juntos em separação’ e com ‘ensinar face a face a distância’, a auto-ilusão encontrada aqui deve ser apontada. Pontos importantes de uma exposição transmitida tecnicamente são reduzidos e alterados em um seminário virtual. Os defensores das comunicações eletrônicas assumem que, com a ajuda das mídias técnicas de comunicação, a aprendizagem na educação a distância e a aprendizagem em um ambiente informatizado de aprendizagem irão emular as formas de aprendizagem que são conseguidas no ensino tradicional. De acordo com eles, sua reputação na comunidade científica irá melhorar. É um erro fatal para a educação universitária!

Formas de ensino acadêmico tradicional, em particular se forem baseadas em perguntas e respostas e interações pessoais, serão indispensáveis na universidade do futuro. Nestas formas, a autonomia de telealunos que é conseguida na aprendizagem independente no ensino a distância e no ambiente informatizado de aprendizagem pode provar seu valor, se consolidar e se desenvolver mais. Estamos lidando aqui com um componente constitutivo da aprendizagem na universidade do futuro.” (p. 343-344).

Por fim, Peters reforça novamente a importância do apoio e da orientação por parte dos tutores.

Fonte:blog.joaomattar.com


De 26 a 31 de julho de 2010, Salvador abrigará a sexta edição do Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual (SEMCINE), que vai exibir filmes inéditos na Bahia e no Brasil e apresentar conferências com convidados especiais, a partir do seu propósito de promover intercâmbio cultural, discussões e reflexões sobre a criação, produção, circulação e consumo do audiovisual.

Esse ano, o evento se desdobra em sete frentes: uma mostra principal no Teatro Castro Alves; uma mostra retrospectiva Pasolini no Goethe Institut – ICBA; um diálogo com Miguel Littin e Tariq Ali sob o tema Cinema, Cultura e Política; uma oficina de montagem cinematográfica com as montadoras Susan Korda e Isabelle Rathery; um curso de direção cinematográfica com o cineasta Miguel Littin e um ciclo sobre mídias digitais. Além do V Encontro de Produtores, voltado à preparação de projetos visando co-produções internacionais.

A mostra de longas metragem contará com películas inéditas dentre as quais: "South of Border" documentário do diretor Oliver Stone, que será apresentado por Tariq Ali; "Dawson Isla 10", filme indicado pelo Chile para representar o país no Oscar 2009, do chileno Miguel Littin, que também ministrará o curso de direção cinematográfica;

Como em todas as edições o SEMCINE homenageia um grande cineasta, em 2010 será apresentada uma retrospectiva do inquieto e controverso cineasta italiano Pier Paolo Pasolini com a curadoria do professor, documentarista e produtor italiano Elio Rumma.

Serão apresentados também curtas metragens europeus premiados em vários festivais, o SHORT MATTERS! Tour 2010 - Academia Européia de Cinema Seleção dos Melhores Curtas Europeus de 2009, em parceria com The European Film Academy.

Nas reflexões e debates entre os seis temas que serão discutidos destacam-se "A Itália cinematográfica de Pasolini", com a participação de Fernando Gonzáles García, professor de História de Cinema na Universidad de Salamanca, de Daniela Aronica, fundadora do Centro di Studi sul Cinema Italiano, em Barcelona e de Roberto Chiesi, curador do Fondo Pasolini; "A Arte da Montagem" com a presença de Susan Korda e Isabelle Ratheri, que ministrarão uma oficina de mesmo tema.

O V Encontro de Produtores e Distribuidores de Cinema e Televisão, além de contar com nomes de destaque no cenário nacional e internacional, oportunizará novos negócios e co-produções internacionais.

Além da Mostra Internacional, o cinema brasileiro também é destaque na Mostra Nacional com Canção de Baal, primeira direção de longa de Helena Ignez, musa do Cinema Novo.

DIÁLOGOS

O SEMCINE vai discutir temas como a intersecção entre Cinema, Cultura e Política em conversa que vai contar com a presença do cineasta Miguel Littin e do escritor e ativista paquistanês Tariq Ali

INSCRIÇÕES

O valor da inscrição para os seis dias de evento é de R$ 30,00 (trinta
reais), inteira e R$ 15,00 (quinze reais), meia para estudantes e maiores de 60 anos. Com esta única taxa o público garante acesso a todas as sessões de filmes, palestras e debates, incluindo o certificado de participação no evento.

A inscrição pode ser confirmada na Coordenação do VI SEMCINE na Rua Augusto Vianna, s/nº, Reitoria da UFBA, de segunda à sexta-feira das 09 às 13hs e das 14hs às 18hs, onde poderá ser efetuado o pagamento. Ou através de depósito em conta corrente do banco Itaú, Ag. 0705, C.C 24569-4 e envio do comprovante de depósito pelo fax 71 3283.7017 ou através do email:
inscricoes@seminariodecinema.com.br.

Em caso de meia entrada, é necessário apresentar a documentação que comprove o direito.

Maiores informações no telefone 71 3283.7017.

ACESSO À EXIBIÇÃO DOS FILMES

O acesso à exibição dos filmes da mostra principal no TCA e da mostra retrospectiva Pasolini no Goethe Institut – ICBA se dará a partir do pagamento dos valores R$ 8,00 (oito reais), inteira e R$ 4,00 (quatro reais), a meia.
A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. A novidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).
“Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária. Até porque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se limita à graduação e a especialização”, explica Costa, que acrescenta a importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores brasileiros. “Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de continuar a estudar e se aperfeiçoar”, justifica. De acordo com o coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o plano pedagógico, como o administrativo. “O edital de seleção de propostas será lançado ainda esse ano”, garante ele, que prevê a abertura das primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.
Garantia de qualidade
Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das estruturas adotadas. “Hoje a preocupação frequente na implementação de qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade”, enfatiza Paulo Monteiro Vieira Braga Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas pioneiras. “Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com essas características no País”, afirma ele.
A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem os princípios dos próprios cursos presenciais. “A gestão do mestrado a distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos programas presenciais”, defende ele.
Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos adotados pelos cursos presenciais. “Os pré-requisitos exigidos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão ser respeitados”, resume o coordenador-geral da UAB.
Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação por parte dos estudantes. “Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a distância, é essencial para a realização de pesquisas”, afirma ele. A real necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. “Pela primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado profissional”, assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para isso.
Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB servirá de base na implementação de novos programas. “A iniciativa passará a servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto privadas como públicas”, afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os novos programas de pós-graduação.
Fonte Universia
O Ministério do Turismo vai capacitar 80 mil profissionais em inglês e espanhol para atender a demanda de turistas que virão ao Brasil para a Copa de 2014.O público alvo do Ministério será constituído de funcionários de hotéis, bares e restaurantes, além de outras pessoas que trabalham diretamente com turistas, como taxistas.Segundo números do Governo federal, o Brasil deve receber cerca de 500 mil turistas estrangeiros durante a Copa.
O curso será oferecido na modalidade a distância em parceria com a Fundação Roberto Marinho e será gratuito. As inscrições começam em julho pelo site www.olaturista.org.br. As aulas tem início em setembro. O programa será constituído da etapa piloto com 500 vagas para as cidades do Rio de Janeiro e Salvador. A partir de janeiro, 80 mil pessoas poderão participar no Rio, na Bahia e no Amazonas.
As exigências para participar do curso “Olá, turista” é ter idade mínima de 18 anos, estar alfabetizado e ligado a alguma associação, sindicato ou cooperativa pré-cadastrada no programa. O Canal Futura promoverá audiovisuais e chamada para mobilizar o público.
No período de 03/05 a 23/05 estarão abertas as inscrições para o Curso Profuncionário nas habilitações: Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Multimeios Didáticos e Infraestrutura Escolar.
Os servidores não docentes, efetivos lotados nas escolas jurisdicionadas a DIREC 1 A e DIREC 1 B das rede estadual e municipal poderão acessar o site: http://www.iat.educacao.ba.gov.br/ e ter acesso ao Informativo de Inscrição com todos os detalhes sobre o processo de inscrição e seleção.

Fiquem atentos!
Educaedu (www.educaedu.com) é hoje o maior diretório global de educação online e está presente em 19 países. Sua página brasileira tem uma média de 20 mil visitas diárias e reúne dados de mais de 10 mil cursos, graduações, mestrados, pós-graduações e MBA oferecidos em todos os estados do país. O site é uma ferramenta prática e eficiente: em apenas um endereço virtual, estão disponíveis todas as informações das instituições de ensino e dos cursos, tais como unidades onde são ministrados, valores e grades curriculares.

Uma das funcionalidades do Educaedu é o seu sistema de busca avançada, que filtra os cursos por estado e cidade, modalidade de ensino e área de conhecimento. Outra ferramenta é o sistema de formulários, com os quais o internauta solicita informações ao departamento de serviços acadêmicos da instituição de ensino correspondente. Ao compilar e atualizar constantemente seu banco de dados, o site oferece todos os elementos necessários para a escolha do curso mais adequado ao seu perfil, de forma rápida e consciente.

A versão brasileira do portal tem cadastrados 6.700 cursos de pós-graduação, 2.200 de graduação e mais de 1.000 de extensão universitária e de idiomas, ministrados em 580 universidades e centros educacionais. Seu diferencial em relação a outros buscadores do gênero é a grande quantidade de informações disponíveis e o seu conceito globalizado. Educaedu alcançou a marca de mais de 10 milhões de usuários em todo o mundo, como Canadá, Espanha, França, Estados Unidos, Itália, Portugal, México, Austrália, Chile, Argentina, Polônia e Turquia.
Um sítio bem interessante que disponibiliza obras célebres de escritores como Edgar Allan Poe, Oscar Wild, Machado de Assis e outros. Todas as obras em português. O usuário assina o livro e vai recebendo partes dele por mail. É possível escolher o tempo de leitura e período que deseja ler.


Faça uma visita: http://www.leituradiaria.com
O blog http://midiaseducacao-videos.blogspot.com/  funciona como repositório de filmes. A lista parece bem interessante, vejam: Paulo Freire Contemporâneo - I, Darcy Ribeiro: um vulcão de ideias – II, Projeto Político Pedagógico - III, O que é a avaliação?, Sua escola, nossa escola - Limoeiro - PE, Princípios e bases da gestão democrática - I, Rádio Escola - II, Mário de Andrade - reinventando o Brasil, História da palavra escrita, a inscrição de Persépolis, Bibliotecas no Brasil, Biblioteca e crianças e muitos outros.

Façam uma visita.
Vídeo instrucional sobre como usar o programa Windows Movie Maker. Via YouTube.

Vídeo instrucional sobre como usar o programa Windows Movie Maker. Via YouTube.
Ano passado, o Conselho Federal de Biologia aprovou uma resolução absurda: não aceitaria mais os registros dos formados em cursos a distância. O CFB alegou a falta de qualidade dos cursos, mas não me lembro de ter restringido outros péssimos cursos presenciais que existem por aí. O governo entrou na justiça alegando a inconstitucionalidade da resolução do CFB. Permitir a aprovação desta resolução absurda significa oportunizar aos demais conselhos adotarem a mesma postura o que corromperia uma política pública importante.
A decisão da justiça foi firme e certeira, vejam só:

A 6ª Vara de Justiça Federal do Distrito Federal deferiu na quinta-feira, 4, liminar para suspender efeitos de resolução do Conselho Federal de Biologia. O conselho proibia o registro de diplomas de ciências biológicas, de biologia e do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes a que tinham direito estudantes formados em cursos a distância. A juíza federal Maria Cecília de Marco Rocha, em sua decisão, lembrou que a competência para autorizar e reconhecer cursos superiores é da União. Segundo ela, os diplomas de cursos superiores reconhecidos e registrados são válidos — e não apenas os de cursos na modalidade presencial. “A educação à distância tem lastro em lei e não se restringe ao propósito de formar professores para o ensino fundamental e médio”, diz o parecer.A juíza enfatiza também que a proibição do registro é inconstitucional. “É certo que cabe aos conselhos de profissão fiscalizar seu exercício. Contudo, não menos certo é que sua atribuição há de se ater aos limites da Constituição e das leis em sentido formal”, afirma. A decisão judicial defende ainda que, ao constatar deficiências nos cursos, o conselho deveria informar ao Ministério, para que fosse realizada a devida supervisão e, se necessário, o descredenciamento da instituição com oferta inadequada.
No meu entendimento trata-se de uma decisão histórica e fundamental para garantir que os alunos de EAD não sejam mais vítimas de discriminação em concursos, estágios e ofertas de emprego, já que o precedente de uma decisão judicial foi estabelecido.
A combinação de arte, tecnologia e design, proporciona resultados incríveis. Vejam o movimento da escultura e aproveitem este incrível show visual.

Feriadão! Que preguiça...