SAINT-EXUPÉRY, A. Terra dos Homens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
"Entretanto, amamos o deserto. Se no começo ele é apenas solidão e silêncio é que não se entrega aos amantes de um dia.(...) Nada nos adiantaria visitar a sua cela. Ela está vazia. O império do homem é interior. Assim também o deserto não é feito de areia nem dos tuaregues nem dos mouros armados de fuzil... As areias são, a princípio, desertas. Mas vem o dia em que, temendo a aproximação de um rezzou, vemos, naquelas areias, as dobras do grande manto em que ele se envolve. E assim o rezzou também transfigura as areias... Aceitamos as regras do jogo: o jogo nos faz, agora, à sua imagem. O Saara, é em nós que ele se mostra. Abordá-lo não é visitar um oásis. É fazer de uma fonte, nossa religião."
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